domingo, 14 de junho de 2009

Pseudo-sentimentalismo


Como sexta foi dia dos namorados e eu não estive porraqui (incrivelmente e devidamente ocupada).. hoje peguei pequenas coisas pra não deixar o verde se passar por albino.

Deixando bem claro que quando estou com alguém fico emocionalmente mais dependente e, consequentemente, mais burro.. favor relevar quaisquer erro e/ou mudança de humor, sí?

Dois pensamentos MARA pra todos e qualquer tipo de casal parar [2 segundos, vai] e pensar (se é que é possível) ^^

Primeiro Cazuza, depois um maluco aí..


"O amor é o ridículo da vida.
A gente procura nele uma pureza impossível, uma pureza que está sempre se pondo.
A vida veio e me levou com ela. Sorte é se abandonar e aceitar essa vaga ideia de paraiso que nos persegue, bonita e breve, como borboletas que só vivem 24 horas.
Morrer NÃO dói."


"Ele olhou ao redor. Chovia amores por todo lado, porém ele pôde reparar que os 'amores' se espatifavam ao chegar no chão, como se fossem apenas porcelana, fraca, sem vida, passageira.Não aguentou, seu estômago revirou e uma ansia o atormentou. Estava enojado com tanta desvalorização.Refletiu por um momento; "como algo tão complexo pode ser destribuido assim, como se fosse nada?, será possível que as pessoas agora confudem uma amizade com um grande 'te amo para sempre'?.. aonde chegaria tanta ignorância?".Não achava ruim de modo algum se sentir amado, mas ouvir a palavra "amor" sair da boca de qualquer um o deixava extremamente nervoso, considerando que ele não poderia retribuir tal sentimento tão facilmente.Ele preferia apenas.. preservar, somar, multiplicar o sentimento já existente sobre aqueles que realmente amava do que o destribuir poraí e acabar ficar devendo a muitos... A chuva continuou, ele abriu o guarda-chuva e tentou ao máximo se proteger..."


E hoje, domingo, estou decidindo evitar maiores sentimentos.
Quanto menor o vôo, menor a queda. Basicamente.

Beijos. Rá




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